O
que é um gerente na visão de (Drucker, 1990):
Qualquer
trabalhador com conhecimentos nas organizações modernas é um gerente, se, em
virtude de sua posição e desse conhecimento, for responsável por sua
contribuição que afeta materialmente, a capacidade da organização de trabalhos
e obter resultados.
Meigines apud (Bergamini,
2011), acredita que:
[...]
quando o empregado reclama salário dentro da empresa, é porque não acredita que
ela possa lhe dar outra satisfação que não a sua remuneração, o que reduz a
situação da relação de emprego a um nível de mercado, no qual o empregador
compra praticamente as mãos e a cabeça dos funcionários, mas nunca chegará a
conquistar-lhes o coração.
Deve-se ter em mente como pretende Argyris apud (Bergamini,
2011):
[...]
que os objetivos de quem trabalha caminham paralelamente aos objetivos da
própria empresa. Ambos buscam a produtividade, usando formas em que possam
usufruir maior conforto e satisfação. Se, por acaso, for constatado que os
objetivos dos trabalhadores em uma organização qualquer forem opostos ao
objetivo da empresa, de duas uma: ou a empresa está administrativa e
organizacionalmente desorientada e carente de maiores recursos ou o trabalhador
está pessoalmente desajustado e individualmente infeliz.
Dessa forma assegura (Bergamini, 2011):
[...]
a empresa pode oferecer situação que, por serem tão refratárias às pessoas,
desajustam e neurotizam seus contribuintes individuais. Contrariamente, ela
pode também apresentar um forte instrumento que favorece o ajustamento e a
satisfação daqueles que trabalham. Isso se dá por meio de suas condições
organizacionais, que podem ir desde a adequação do instrumental de trabalho ate
as normas e diretrizes da grande política da organizacional.
Lewis Pearson (1964, p.24) apud (Bergamini, 2011) dizem o
seguinte:
“O
incentivo verdadeiramente eficaz é aquele que o trabalhador incorpora a si
mesmo e à atitude que assume com relação ao trabalho. Um incentivo é uma meta
objetiva capaz de satisfazer alguma necessidade do trabalhador, ou algum dos
seus impulsos e desejos. Se dermos a todos incentivos em forma de vantagens
materiais, como bônus, pagamentos extra, ou mesmo férias extraordinárias, o
efeito de cada incentivo cessará no instante em que esse incentivo for
efetivado. Quando os incentivos satisfazem necessidades psicológicas do
operário, tais como segurança emocional, estima por parte dos supervisores, um status mais
elevado, relações mais satisfatórias dentro do trabalho e o reconhecimento da pericia
profissional, tais incentivos retêm uma capacidade potencial continuada de
proporcionar prazer ao trabalhador e impulsioná-lo à melhoria do seu
desempenho.”
Como diz P. Bourdieu (1998) apud (Oliveira, 2007) se
não for dessa forma:
[...]
o trabalho se torna uma coisa rara, desejável a qualquer preço, submetendo os
trabalhadores aos empregadores, e estes, [...] usam e abusam do poder que assim
lhes é dado. A concorrência é acompanhada por uma concorrência no trabalho
[...], que é preciso conservar, custe o que custar, contra a chantagem da
demissão.
Alguns
gestores intensificam a concorrência entre os funcionários e, acabam dividindo
a equipe, tornando os funcionários individualistas, onde os mesmos lutarão
entre si para atingir as metas sem levar em consideração a ética. Talvez
pensando ser mais fácil dirigir uma empresa onde não haja união e, sendo assim
não terão problemas com a formação de grupos e nem com reivindicações. Se
o salário for o principal objetivo do trabalhador, o medo da demissão se
tornará um cabresto, mas a empresa não terá um serviço de qualidade, pois, os
funcionários não terão compromisso com a qualidade no serviço e com isso
diminuirá a sua competitividade entre as outras. A recompensa financeira só motiva
por algum tempo, o reconhecimento e respeito permanecem fazendo o empregado
sentir orgulho do próprio trabalho.
Alex Alves
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