segunda-feira, 2 de setembro de 2013





Como é que tudo começou?


O problema começou em 2011 na cidade síria de Daraa. Os moradores saíram às ruas para protestar, pois 15 alunos haviam sido presos - e torturados - por escrever pichações anti-governo em uma parede. Os protestos foram pacíficos, para começar, pedindo a libertação das crianças, a democracia e uma maior liberdade para as pessoas do país. O governo respondeu com raiva, e em 18 de março, o exército abriu fogo contra os manifestantes, matando quatro pessoas. No dia seguinte, eles atiraram nos funerais das vítimas, matando outra pessoa. As pessoas estavam chocadas e revoltadas com o que tinha acontecido e logo a agitação se espalhou para outras partes do país.


O que os manifestantes querem?


A princípio, os manifestantes só queria democracia e mais liberdade. Mas uma vez que as forças de segurança abriram fogo contra manifestações pacíficas, as pessoas exigiram que o Presidente, Bashar al-Assad, renuncie. O Presidente Assad se recusou a renunciar, a medida que a violência se agravou ele se ofereceu para mudar algumas coisas sobre a forma como o país é governado, mas os manifestantes não acreditaram nele. Assad também tem um monte de pessoas na Síria que ainda apoiam ele e seu governo. A suspeita de uso de armas químicas tem vindo a aumentar a pressão sobre a comunidade internacional a agir depois de alegações de que houve uso de arma químicas ​​na guerra. Agora, os países estão debatendo a melhor forma de reagir ao aprofundamento da crise. O governo da Síria negou categoricamente o uso de armas químicas, dizendo: "não há nenhum país no mundo que usa uma arma de destruição definitiva contra seu próprio povo." 

Existe alguma ajuda de outros países?

Para que isso aconteça, todos os países membros da ONU têm de concordar -, mas Rússia e China até agora têm bloqueado qualquer movimento para fazer isso. Rússia, em particular, tem fortes laços com o governo do presidente sírio Assad e tê-los ajudado, fornecendo armas. Grã-Bretanha e a França têm empurrado para a capacidade de enviar armas para os rebeldes, dizendo que iria encorajar o governo sírio para chegar a uma solução para o conflito. Mas há um grande debate sobre se o envio de armas é o caminho certo para acabar com a guerra. Não há nenhuma maneira de dizer que poderia se apossar das armas.

A crise de refugiados

Muitas pessoas, sírios comuns, foram apanhadas na violência da guerra e foram obrigados a deixar suas casas para fugir para outros países. Cada fluxo de refugiados dia para além das fronteiras da Síria para os países vizinhos da Jordânia, Líbano, Turquia e Iraque. Milhões de pessoas foram deslocadas dentro da Síria e estão precisando desesperadamente de ajuda. Mas agências de ajuda humanitária dizem que a obtenção de ajuda para as pessoas dentro da Síria é muito difícil e perigoso.


quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Empresas enfrentam o desafio de conciliar o conservadorismo de executivos veteranos com a ousadia de jovens talentos


Durante muitas décadas, definiu-se geração como sendo aquela que sucedeu a seus pais. Portanto, “calculava-se como sendo uma geração o tempo de 25 anos”, diz o educador Mário Sérgio Cortella. “A questão é que, nos últimos 50 anos, nós tivemos uma aceleração do tempo, do modo de fazer as coisas, do jeito de produzir. A tecnologia é decisiva para criar marcas de tempo”, completa Cortella. O intervalo entre uma geração e outra ficou mais curto. Hoje, já se pode falar em uma nova geração a cada dez anos. Isso significa que mais pessoas diferentes estão convivendo em casa, na escola, no mercado de trabalho.

Para conhecer as gerações que, hoje, são colegas de trabalho, nós agora vamos voltar na linha do tempo. Nos acontecimentos de cada época, está a chave para entender a cabeça de cada geração.

Geração "baby boomers"

Chegamos à metade dos anos 40. Terminou a Segunda Guerra Mundial, e nasceu uma geração. Nos Estados Unidos, com a volta dos soldados para casa, muitas mulheres engravidaram. Houve um "boom" de bebês. Por isso, a geração que aí começou é chamada de "baby boomers". “Uma geração que disse ‘eu não quero mais a guerra, eu quero a paz, eu quero o amor’”, afirma Eline Kullock, presidente do Grupo Foco.

Geração X

Regime militar no Brasil. Segunda metade dos anos 60. Década de 70. O Brasil vivia censurado pela Ditadura, mas um pouco depois, na década de 80, eram jovens e assistiam às Diretas Já. É a geração X. Quem é da geração X conheceu a Aids e ficou com medo dela, que levou Cazuza. Pintou a cara para derrubar o presidente. Viu a tecnologia entrar de vez em casa. Pagou com cruzeiro, cruzado, cruzado novo.
Geração Y
A geração seguinte cresceu num país que já era uma democracia e uma economia aberta. Nos anos 90, o Brasil foi melhorando e sendo respeitado depois do plano Real, e a internet abriu as portas do mundo para a geração Y.

“Esse é um profissional mais voltado para ele, para o prazer. Ele não quer um trabalho sisudo, um trabalho fechado. Ele não quer um chefe que diga para ele somente o que ele deve fazer, ele quer participar”, diz Eline.

[Adaptado de entrevista do educador Mário Sérgio Cortella ao Jornal da Globo]
Sinergia
A experiência e a possível maturidade dos "mais velhos", somadas ao volume de informações e o expertise dos "mais novos" no manejo das tecnologias dos nativos digitais, têm sido responsáveis por resultados expressivos e pela capacidade de inovação de algumas organizações. Por outro lado, a falta dessa coexistência sinérgica leva a uma perda de energia e de recursos que impacta de forma negativa os resultados... O desafio é entender estes diferentes códigos, buscar os pontos de convergência, trabalhar no sentido da complementaridade entre as diferentes gerações, identificando onde e como cada geração poderá contribuir mais e melhor... Por que tão injusto quanto tratar pessoas iguais de forma diferente será tratar pessoas diferentes de forma igual.

As afirmações são de Denize Dutra, Mestre em Administração Pública pela EBAPE - FGV, Psicóloga Organizacional com Pós-Graduação em Gestão Empresarial e Educação, Coordenadora do MBA Gestão de Pessoas e Professora da FGV MANAGEMENT. [Administradores]



Video disponivel em: http://www.youtube.com/watch?v=tLd9sB3x2JA

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O filme é um retrato nordestino de uma grande parte da população, que é esquecida pelo Brasil, o sertão pernambucano e, conta a vida e a trajetória de um grande sanfoneiro, Luiz Gonzaga, conhecido como “O rei do baião”. Inicia-se a partir de um flashback com o reencontro caracterizado por um acerto de contas entre pai (Adélio Lima), falido, e o filho contestador no auge de sua carreira, Gonzaguinha (Júlio Andrade).

Foi um menino que nasceu pobre como quase todo sertanejo, viu as dificuldades do mundo diante de sua vida, uma delas por ser negro, e a outra por ser pobre, dois preconceitos ainda muito existentes na nossa realidade. O enredo do filme se passa no sertão (Exu). Luiz Gonzaga se apaixona por uma moça rica, Nazarina (Cecilia Dassi), filha de um coronel (Domingo Montagner). Descriminado pelo pai da moça decide enfrentá-lo; ainda, estimulado com rumores da valentia de Lampião, resolve tomar uma cachaça para dar mais coragem, chegando à frente do coronel e o desafiando, mas o coronel ameniza a situação por respeitos aos pais do garoto, no entanto, pede a eles que Luiz deixe a cidade sobe ameaça de morte. Ele se despede de sua irmã e deixa a cidade, vende a sanfona e viaja para a cidade de Fortaleza, lá ele passa dez anos no exercito, consegue não se envolver nos conflitos atribuídos pela ditadura. Quando sai das forças armadas chega à cidade do Rio de Janeiro, conhece as noites cariocas da época, e a dificuldade de quem está só num lugar desconhecido, tentando encontrar uma vida melhor. Conhece um tocador de violão e sua esposa que se tornam padrinhos de Gonzaguinha posteriormente, Dina (Sílvia Buarque) e Xavier (Luciano Quirino), e se torna seus amigos, os dois resolvem fazer uma parceria, no entanto, não deu muito certo, ainda foi desclassificado num show de radio. Depois de ser questionado se não sabia tocar nada de sua terra, Luiz resolve voltar as sua raízes e tocar um pé-de-serra. Sendo ovacionado pelos cariocas e ficando muito famoso, em quanto isso, Gonzaguinha filho de sua primeira mulher, que morreu de tuberculose, é criado por Dina e Xavier, e sente a ausência do pai e a tristeza de não se sentir reconhecido como filho. Os conflitos se seguem durante todo o filme chegando ao final com o perdão de Gonzaguinha pelo abandono do pai, e o inicio da amizade entre os dois, eles ainda vivem dez anos juntos antes da morte de Luiz.

Alex Alves


Vídeo publicado por Dalton Meira em 29/01/2012
Um documento raro do nosso "imortal" Rei do Baião, numa entrevista com a participação do seu filho "Gonzaguinha" em 1972. Compartilhar esse documento é minha singela homenagem no ano do seu centenário, a esse homem que foi responsável pela introdução de toda cultura nordestina no Brasil, influenciando positivamente toda uma geração de grandes artistas.
Categoria: Música
Licença: Licença padrão do YouTube]





sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Perspectiva de crescimento, Planos de saúde, estabilidade, direitos respeitados são alguns fatores motivacionais de grande importância no âmbito de toda empresa que se preocupa com o desempenho motivacional dos funcionários, levando em consideração que: mais que um fator agregador de valores, também faz com que seus funcionários trabalhem com mais segurança e motivação em relação à maioria das empresas. A noção de Qualidade de Vida no Trabalho surgiu no início da década de 50, na Inglaterra, através de Eric Trist e colaboradores, que estudaram um modelo para agrupar o trinômio: indivíduo / trabalho / organização.

A qualidade de vida no trabalho tem sido uma preocupação do homem desde o início de sua existência com outros títulos em outros contextos, mas sempre voltada para facilitar ou trazer satisfação e bem estar ao trabalhador na execução de sua tarefa.

            A QVT passou a ser um elemento fundamental na administração das empresas que se preocupam com a produção e a motivação, pois a mesma serve como uma espada de dois gumes, tanto criando um bom ambiente de trabalho, como rendendo lucros para empresa.
            Há muito sabemos que o trabalhador tem uma vida profissional de no mínimo 35 anos dos quais, passa mais de 8 horas diárias no ambiente profissional. Agora pouco se fala em levar problemas de casa para o trabalho e sim, trazer para o âmbito familiar os problemas, frustrações, pressões, angústias, estresse e receios do ambiente profissional, o que acaba causando tensões e comprometendo o desempenho.

            Apesar de estar em maior foco em tempos atuais, este tema já vem sendo abordado há algum tempo, onde já apareciam os primeiros indícios da necessidade de uma melhoria no trabalho; proporcionando um melhor ambiente profissional, que estimulasse o trabalhador, impulsionando-o para uma maior e melhor produtividade; pois, um trabalhador que não dispõe de um bom nível de QVT comporta-se “com indolência, passividade, má vontade em aceitar responsabilidades, resistência à mudança, tendência em aderir aos demagogos e exigências exageradas de benefícios econômicos.

A QVT envolve uma constelação de fatores[1][1]:

1- A satisfação com o trabalho executado.
2- As possibilidades de futuro na organização.
3- O reconhecimento pelos resultados alcançados.
4- O salário percebido.
5- Os benefícios auferidos.
6- O relacionamento humano dentro do grupo e da organização.
7- O ambiente psicológico e físico de trabalho.
8- A liberdade e responsabilidade de decidir.
9- As possibilidades de participar.

            Antes imaginávamos que a QVT era alcançada apenas por meio de uma boa remuneração, com salários altos e gratificações, a era do Homo Economicus, aquele que apenas consome o que produz. Vimos então que não era apenas isso, pois quanto mais se aumentava a remuneração mais se queria e, mesmo quando isso acontecia, existia desmotivação. Percebemos assim, que a QVT iria além do lado econômico, envolvendo questões de saúde, realizações, autoestima e bem estar.
            Hoje, todo trabalhador busca uma empresa sólida e idônea, onde possa ascender, criar perspectivas, formar um plano de carreira e, tudo isso, agregado a um bom ambiente de trabalho, onde possa executar suas tarefas  com prazer e satisfação. E o que as empresas ganham com isso? Ganham um profissional dedicado, que produz mais e melhor, buscando qualificação e excelência em suas atividades, desenvolvendo-as com efetividade, garantindo a competitividade e qualidade da empresa no mercado.




[1][1]          Disponível no Site: (http://www.cursosnocd.com.br/recursos-humanos/qualidade-de-vida-no-trabalho-qvt.htm), Acesso em 013/02/2012.

Alex Alves

quinta-feira, 8 de novembro de 2012




FREEDMAN (2012, s/p) traça uma breve definição de homeostase:

[...] O uso mais freqüente do termo refere-se à homeostase biológica. A sobrevivência de organismos vivos requer um meio interno homeostático; muitos ambientalistas acreditam que este princípio também se aplica ao meio externo. Um grande número de sistemas ecológicos, biológicos sociais são homeostáticos,
[...] Mantêm o equilíbrio contrariando qualquer mudança, e caso não sejam bem sucedidos em repor o equilíbrio, isso pode conduzir à interrupção do funcionamento do sistema.

A homeostase — estado de equilíbrio — simula muito bem a teoria das necessidades. A pirâmide tem como base as necessidades fisiológicas, de segurança e social. Como já foi dito antes:
·         Fisiológicas - diz que um individuo não pode desenvolver bem determinadas funções, sentindo fome, dores e outros fatores de necessidade fisiológica.
·         Segurança - diz que uma pessoa pode entrar num estado de ansiedade e preocupação em relação a uma possível perda de emprego, onde a pessoa não poderia mais garantir a segurança familiar como: casa, comida, saúde, educação e outras coisas.
·         Social - todo homem necessita de ser aceito em um determinado grupo social, como também familiar, ser reconhecido como peça importante em uma determinada engrenagem.

O estado Homeostático — Digamos que o nosso corpo exista alguns elementos como: sal, água, açúcar e, havendo a falta de um desses elementos, o corpo entre em estado de desequilíbrio ou ansiedade e só volte ao estado anterior quando o elemento que faltava fosse reposto; o Homem também entra em desajuste social ou estado de frustração (desequilíbrio), quando umas das necessidades não são atendidas e só volta ao estado “normal” quando a reposição daquela falta seja atendida. Por exemplo, uma pessoa que recebe um determinado beneficio na empresa é surpreendida com a sanção de um dos direitos, ou um individuo que passa muito tempo sem voltar ao mercado de trabalho etc. vai entrar em um estado de desequilíbrio natural, só voltando ao estado anterior quando essa falta for reposta.

Nas palavras de BERGAMINI (2011, p. 147):

[...] É necessário, por tanto, frisar que um mesmo individuo ora persegue objetivos que atendem determinada necessidade, ora busca satisfazer outras. Tudo depende da carência dele naquele momento. Complementarmente, deve-se entender que duas pessoas não perseguem necessariamente um mesmo objetivo num mesmo momento. O importante, ao se preocupar diagnosticar determinado tipo de comportamento motivacional, é procurar descobrir que necessidades estão em jogo, e isso explica do como e do por que as pessoas entram em ação. De maneira mais concreta, a mãe não deve pretender que seus filhos tenham necessidades idênticas; o professor não pode concluir que os alunos tenham para com a sua disciplina e seus métodos didáticos os mesmos interesses, um Líder não pode pensar que seus subordinados esperem do trabalho os mesmos tipos de recompensas.

No entanto, em uma empresa caberá ao líder avaliar a situação no momento, e se possível, rever seus processos tentando tornar o ambiente profissional o mais agradável possível. Sabemos que cada pessoa tem uma cultura diferente assim como a empresa e, o comportamento do individuo se apóia na sua cultura, no entanto, deve ser explicado sobre a necessidade de se alinhar a cultura individual com a da empresa, no intuito de minimizar a insatisfação ou frustração.

Alex Alves


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