sábado, 3 de novembro de 2012



A Revolução Industrial mostrava aspectos motivacionais ligados à gratificação e a uma política de punição por metas não alcançadas, as quais não se faziam reais, no aspecto psicológico como também no aspecto financeiro, o que gerava uma atmosfera de medo entre os operários. Com a chegada da industrialização e da produção em larga escala, passou-se a perceber que as políticas anteriores de punição não mais atenderiam ao necessário fomento da produtividade, o que se fez imprescindíveis incrementos de melhorias nos procedimentos e, por conseguinte, novas maneiras de se organizar o trabalho. A espinha dorsal da Administração Clássica de Taylor era o controle dos subalternos e o incentivo motivacional, que adviria unicamente do dinheiro.
O trabalho necessita de uma motivação intrínseca ao ser humano, o qual precisa conceber um sentido de que o trabalho não pode ter natureza desagradável, de que as pessoas devem sentir-se envolvidas pelo seu labor, pelo ambiente e pelas pessoas com as quais lidam diariamente em seu aspecto profissional. Se por um lado as empresas sentem dificuldade em participar desse universo interior  — por vezes —  subconsciente, por outro lado, acham-se hábeis em debater aspectos ligados à satisfação de seus colaboradores. É esse aspecto —satisfação — que participa mais ativamente, no atual contexto, nos esforços proporcionados pelas empresas para que se chegue a uma maior produtividade e uma maior longevidade na relação do colaborador com a empresa e que debaterei adiante.
            A gestão de recursos humanos tem sofrido grandes modificações nos últimos anos, notadamente pela necessidade das empresas — especialmente as de pequeno porte – se manterem competitivas no mercado. Passou-se a observar que não é possível a concretização dessa competitividade sem que se volte parte significativa dos esforços dos gestores na valorização dos talentos dos colaboradores e da constante preocupação com uma nova e renovável busca pelas práticas humanísticas de gestão de recursos humanos.
Algumas pequenas empresas– em sua maioria – ainda vivem “petrificadas” na realidade da gestão clássica de recursos humanos (Administração), e têm experimentado grande dificuldade em sobressair-se num novo universo mais globalizado e competitivo que não mais vislumbra espaço para o crescimento sem participação direta de seus colaboradores. Faz-se necessária uma análise objetiva sobre a importância das práticas humanísticas na gestão de recursos humanos e seu papel decisivo na motivação de seus colaboradores e um consequente incremento de força motriz para essa luta diária de sobrevivência das empresas; deve-se levar em conta a carência de decisão das empresas em reconstruirem-se a importância de gestão para que se ponham em pé de igualdade na disputa do mercado.
E buscar-se responder como as práticas humanísticas na gestão de recursos humanos podem contribuir decisivamente para que se atinja a máxima eficiência na organização.

Alex Alves

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