sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Perspectiva de crescimento, Planos de saúde, estabilidade, direitos respeitados são alguns fatores motivacionais de grande importância no âmbito de toda empresa que se preocupa com o desempenho motivacional dos funcionários, levando em consideração que: mais que um fator agregador de valores, também faz com que seus funcionários trabalhem com mais segurança e motivação em relação à maioria das empresas. A noção de Qualidade de Vida no Trabalho surgiu no início da década de 50, na Inglaterra, através de Eric Trist e colaboradores, que estudaram um modelo para agrupar o trinômio: indivíduo / trabalho / organização.

A qualidade de vida no trabalho tem sido uma preocupação do homem desde o início de sua existência com outros títulos em outros contextos, mas sempre voltada para facilitar ou trazer satisfação e bem estar ao trabalhador na execução de sua tarefa.

            A QVT passou a ser um elemento fundamental na administração das empresas que se preocupam com a produção e a motivação, pois a mesma serve como uma espada de dois gumes, tanto criando um bom ambiente de trabalho, como rendendo lucros para empresa.
            Há muito sabemos que o trabalhador tem uma vida profissional de no mínimo 35 anos dos quais, passa mais de 8 horas diárias no ambiente profissional. Agora pouco se fala em levar problemas de casa para o trabalho e sim, trazer para o âmbito familiar os problemas, frustrações, pressões, angústias, estresse e receios do ambiente profissional, o que acaba causando tensões e comprometendo o desempenho.

            Apesar de estar em maior foco em tempos atuais, este tema já vem sendo abordado há algum tempo, onde já apareciam os primeiros indícios da necessidade de uma melhoria no trabalho; proporcionando um melhor ambiente profissional, que estimulasse o trabalhador, impulsionando-o para uma maior e melhor produtividade; pois, um trabalhador que não dispõe de um bom nível de QVT comporta-se “com indolência, passividade, má vontade em aceitar responsabilidades, resistência à mudança, tendência em aderir aos demagogos e exigências exageradas de benefícios econômicos.

A QVT envolve uma constelação de fatores[1][1]:

1- A satisfação com o trabalho executado.
2- As possibilidades de futuro na organização.
3- O reconhecimento pelos resultados alcançados.
4- O salário percebido.
5- Os benefícios auferidos.
6- O relacionamento humano dentro do grupo e da organização.
7- O ambiente psicológico e físico de trabalho.
8- A liberdade e responsabilidade de decidir.
9- As possibilidades de participar.

            Antes imaginávamos que a QVT era alcançada apenas por meio de uma boa remuneração, com salários altos e gratificações, a era do Homo Economicus, aquele que apenas consome o que produz. Vimos então que não era apenas isso, pois quanto mais se aumentava a remuneração mais se queria e, mesmo quando isso acontecia, existia desmotivação. Percebemos assim, que a QVT iria além do lado econômico, envolvendo questões de saúde, realizações, autoestima e bem estar.
            Hoje, todo trabalhador busca uma empresa sólida e idônea, onde possa ascender, criar perspectivas, formar um plano de carreira e, tudo isso, agregado a um bom ambiente de trabalho, onde possa executar suas tarefas  com prazer e satisfação. E o que as empresas ganham com isso? Ganham um profissional dedicado, que produz mais e melhor, buscando qualificação e excelência em suas atividades, desenvolvendo-as com efetividade, garantindo a competitividade e qualidade da empresa no mercado.




[1][1]          Disponível no Site: (http://www.cursosnocd.com.br/recursos-humanos/qualidade-de-vida-no-trabalho-qvt.htm), Acesso em 013/02/2012.

Alex Alves

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